terça-feira, 10 de junho de 2008

Direitos Humanos da Criança e do Adolescente

Em nosso país, crianças e adolescentes são vistos como seres inferiores, menores, em direitos e dignidade. A própria etimologia da infância aponta ao "infant", que éo sem voz e sem fala. Ao longo de décadas, as crianças não detinham qualquer autonomia. Eram integradas ao mundo dos adultos e conduzidas por uma rígida disciplina.
Foi somente com a Constituiçao Federal Brasileira de 1988, com o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90) e com a Convenção sobre os direitos da criança de 1989, que se introduziu no Brasil um novo paradigma inspirado pela concepção da criança e do adolescente como verdadeiros sujeitos de direito, em condição peculiar de desenvolvimento, a quem é garantido o direito à proteção especial.

Testemunhamos um quadro de graves violações aos direitos humanos das crianças e adolescentes, dentre estes: a violência, o abuso sexual, o trabalho infantil e o tratamento do adolescente em conflito com a lei.

É de suma importância identificar as mais graves violações e "DESNATURALIZAR" as desigualdades, bem como o padrão de violência estrutural, sistemática e persistente que afeta de maneira diferente crianças e adolescentes, dependendo de sua raça, etnia, gênero, religião, dentre outros critérios.

Maria Elisa- VDCA

6 comentários:

Juçara disse...

NÃO A PALMADA. NÃO A VIOLENCIA
Esta não é a melhor forma de educar. O diálogo, a compreensão é tudo. Temos que conscientizar as pessoas quanto a isso, para que não haja crianças revoltadas, agressivas, violentas.
Se palmada fosse bom, não haveria ninguém na prisão.

Unknown disse...

Olá Maria Elisa, tudo bem?
Que bom!!! Mais uma ferramenta no ar.
Vamos levar adiante esta corrente e fazê-la ultrapassar barreiras dos lares, colégios, enfim ...
Fazendo com que as pessoas entendam que o amor, o diálogo é a base de tudo.
... nem palmada, nem cinturão.
O que vale é o amor que tenho em meu coração...
Abraços,

Geni Souza

Sando Lopes disse...

Prezada Elisa,

Adorei seu blog. Achei muito bonito!
Parabéns pelas considerações. Nosso mundo real tem se distanciado de uma forma digna de condução e intervenção quanto à vida de nossas crianças e adolescentes. Bom seria se eles pudessem se proteger e se defender por conta própria, mas como dependem de nós para se desenvolverem na condição humana, devemos então ajudá-los da forma mais adequada e salutar: com AMOR, ATENÇÃO, CARINHO, RESPEITO E CONSIDERAÇÃO.

Abraço,

Sandocleber

VDCA disse...

Olá Maria Elisa, Sou Andréia e tambem faço o curso VDCA.
Gostaria de te dar os parabéns,pelo seu bog. Com certeza ele pode contribuir muito para a não violência.
Acredito que quanto mais pessoas estiverem falando sobre o assunto mas fácil fica de mobilizar a população a não utilizar a palmada como recurso de educação de seus filhos. Devemos também mostrar que somente por meio do dialogo pode haver uma educação de qualidade e respeito.NÃO A PALMADA E SIM AO DIÁLOGO!!!
Abraços
Andréia Pereira Braga Gomes

Unknown disse...

Olá Maria Elisa!

Parabéns pelo seu blog, está muito bom. Também considero-me um dos elos dessa corrente de proteção.Nossa missão é tprná-la cada vez maior e mais forte.

Unknown disse...

Olá Maria Elisa, boa noite!
Me chamo Alessandra e também sou aluna do curso de VDCA. Para fortalecer a nossa corrente do bem deixo alguns mitos e realidades violência sexual.

Mito: É impossível prevenir o abuso sexual de crianças.
Verdade:Há maneiras práticas e objetivas de proteger as crianças do abuso sexual.

Mito:A criança mente e inventa que é abusada sexualmente.
Verdade:Raramente a criança mente. Apenas 6% dos casos são fictícios e, nessas situações, trata-se, em geral, de crianças maiores, que objetivam alguma vantagem.

Mito: Se uma criança ou adolescente “consente” é porque deve ter gostado. Só quando ela disser “não” é que fica caracterizado o abuso.
Verdade:O agressor sexual tem inteira responsabilidade pela violência sexual, qualquer que seja a forma por ele assumida.

Mito:Crianças e adolescentes só revelam o “segredo” se tiverem sido ameaçadas com violência.
Verdade:Crianças e adolescentes só revelam o “segredo” quando confiam e sentem-se apoiadas.

Mito:A maioria dos casos é denunciada.
Verdade:Estima-se que poucos casos são denunciados. Quando há envolvimento de familiares, existem poucas probabilidades de que a vítima faça a denúncia, seja por motivos afetivos ou por medo do abusador: medo de perder os pais; de ser expulso; de que outros membros da família não acreditem em sua história; ou de ser o causador da discórdia familiar.

Mito:A maioria dos pais e professores está informada sobre abuso sexual de crianças, sobre sua freqüência e sobre como lidar com ele.
Verdade:A maioria, no Brasil, desconhece a realidade sobre abuso sexual de crianças. Pais e professores desinformados não podem ajudar uma criança.

Mito:O abuso sexual é uma situação rara que não merece uma prioridade por parte dos governos.
Verdade:O abuso sexual é extremamente freqüente em todo o mundo. Sua prevenção deve ser prioridade até por questões econômicas: um estudo realizado nos EUA, por exemplo, revelou que os gastos com atendimento a 2 milhões de crianças que sofreram abuso sexual chegaram a US$ 12,4 milhões por ano.

Fonte: Guia Escolar – Métodos para identificação de sinais de abuso e exploração sexual em crianças e adolescentes / Rita Ipólito, coordenação técnica; elaboração de conteúdo: Benedito Rodrigues dos Santos, Marcelo Neumann, Rita Ipólito. Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, 2003. (págs. 64, 65 e 66)

Abraço,
Alessandra de Jesus B Ignácio